O Chile voltou a dar uma lição táctica incrível e foi de forma justa que venceu a Argentina. Os chilenos levantaram o troféu mais desejado do continente americano com a agravante positiva de se tratar da histórica Copa América centenário. Na primeira metade de jogo, a Argentina controlou a posse de bola e encostou o Chile para o seu reduto, mas a única oportunidade clara de golo pertenceu a Higuaín porém na cara do golo o avançado falhou escandalosamente. O Chile apresentou um bloco coeso e organizado e partiu para contra-ataques conduzidos por Alexis. O protagonista indesejado do jogo surgiu também nesta final, o árbitro resolveu expulsar Rojo e Marcelo Díaz deixando chilenos e argentinos reduzidos a 10 unidades injustamente.

Na segunda parte, o Chile subiu as linhas e assumiu o jogo deixando a Argentina remetida para o seu meio-campo. As oportunidades falhadas de Sanchez e Vargas resumiram a 2ª etapa e a Argentina de Messi, Aguero e Di Maria passaram completamente ao lado do jogo. O empate a 0 obrigou o árbitro a autorizar o prolongamento, mas as equipas já só pensaram no desempate por grandes penalidades. Na lotaria dos penaltis, Vidal permitiu a defesa de Romero mas o momento alto do jogo viria a seguir. Messi partiu para a bola e rematou de forma desastrosa por cima das redes de Bravo. O Chile voltaria a repetir a vitória de 2015 e novamente na lotaria das grandes penalidades frente à poderosa Argentina. O chileno Francisco Silva bateu o castigo máximo decisivo dando inicio à euforia nas bancadas. O pesadelo argentino voltou um ano volvido e Messi surpreendeu tudo e todos ao afirmar que se iria retirar da selecção. O génio do Barça não aguentou a desilusão de ter perdido a 3ª final 3 anos seguidos chocando assim todo o mundo com a sua saída da selecção aos 29 anos. O Chile justificou plenamente este triunfo deslumbrando o mundo do futebol com uma equipa que conta com astros como Bravo, Vidal, Alexis e Vargas.