Terminados mais dois jogos, as contas da fase de grupos do Euro 2016 começam, este domingo, a ficar definidas. No grupo A, a Suíça carimbou a passagem aos oitavos-de-final, seguindo em frente na prova, juntamente com a seleção anfitriã, a França.

Albânia impediu Roménia de sonhar

Na última ronda do grupo A, a Roménia guardava consigo uma esperança de seguir em frente na prova que apenas poderia ser alimentada caso vencesse, algo que não aconteceu.

A Roménia entrou melhor na partida, parecia determinada a correr atrás do apuramento, mas cedo baixou as linhas e fez esquecer a pressão inicial. Não sendo confirmado o assalto aos três pontos, quem aproveitou para crescer no terreno de jogo foi a Albânia que procurou e foi ameaçando até acabar mesmo por conseguir chegar ao golo, aos 43', por intermédio de Sadiku: o camisola 10 da seleção albanesa correspondeu da melhor forma a um cruzamento vindo do flanco direito, ficando, no entanto, a ideia de que o guarda-redes romeno, Ciprian Tatarusanu, poderia ter feito melhor.

Na segunda parte, a Roménia voltou decidida, mas a Albânia soube defender o resultado. Por volta dos 76', Florin Andone chegou mesmo a ter um lance ideal para restabelecer o empate e a esperança romena, mas a bola foi à trave da baliza defendida por Berisha.

Num jogo emotivo até ao apito final, a Albânia acabaria mesmo por garantir os três pontos, fazendo valer o golo marcado ainda no primeiro tempo para ficar em terceiro lugar no grupo - um lugar que poderá significar o apuramento se a seleção albanesa for uma das quatros melhores a se classificarem nessa posição.

Um empate precioso para a Suíça

A Suíça entrou para o último jogo da fase de grupos com uma missão: pontuar diante da já apurada França. Dadas as circunstâncias, poder-se-ia esperar um jogo de fraca intensidade, onde ambas as formações teriam poucos incentivos para oferecer um bom espétaculo a quem assistia à partida, no Stade Pierre-Mauroy, em Lille. No entanto, e apesar de Deschamps optar por colocar Payet no banco de suplentes, Pogba fez questão de marcar presença e negar um eventual conformismo dos gauleses. Les Bleus apresentaram aquela terá sido, até ao momento, a sua melhor parte nesta edição da prova e, para isso, em muito contribuiu o médio de 23 anos, que chegou a estar perto do golo, com um fantástico remate à barra da baliza defendida por Yann Sommer.

Na segunda parte, porém, o ritmo de jogo desceu e ambas as equipas foram jogando com o relógio e gerindo com inteligência os jogadores, certamente com base no conhecimento que iam adquirindo acerca do resultado do outro jogo do grupo A: a seleção da Albânia, que foi para o intervalo a vencer e continuava a negar o sonho romeno de seguir em frente, descansava os pupilos de Vladimir Petkovic e isso era visível em campo, quer na atitude dos jogadores, quer nas substituições operadas pelos técnicos de cada nação.

No final, porém, o jogo até poderia ter mudado de rumo: primeiro, por intermédio de Payet, que ainda esteve perto do golo (não fosse a barra negar, novamente, o golo francês) e, depois, com uma grande penalidade não assinalada sobre Severovic, após falta de Sagna - uma situação complicada de ajuizar, mas que poderia ter mudado a classificação final do grupo A, invertendo as posições dos primeiros lugares.

Finda a partida, o empate manteve-se inalterado e ditou o primeiro lugar para a França, que segue em frente, na companhia da Suíça e da também já apurada Itália.

A França aguarda agora pelo terceiro classificado dos grupos C, D ou E, enquanto que a Suíça terá pela frente a seleção que ficar em segundo lugar no grupo C.