É uma pergunta que todos nós fazemos? Depois de três anos de frustração, o que será do FC Porto? Haverá, depois de 30 anos, oposição à atual direcção?

São perguntas que têm respostas subjetivas e controversas. Mudam de boca em boca e não são, de todo concretas.

Nos últimos 30 anos, o Porto dominou, de forma quase absoluta o futebol português. Clubismos à parte, não se pode negar a superioridade azul e branca que foi desvanecendo nos últimos três anos. Há quem defenda que o clube da Invicta já está em maus lençóis desde os tempos de Vítor Pereira apesar dos tri campeonato conquistado. Existe também quem diga que o mal está nas últimas apostas dos Dragões, nomeadamente em treinadores e jogadores. E, há até mesmo quem ponha em causa a direção portista.

O Porto já não é o mesmo. Depois de assistirmos a uma derrota pesada em Braga, assistimos à primeira derrota em casa frente a um último classificado. Não é fácil de recordar a última vez que os adeptos portistas se viraram, após um jogo, para a tribuna presidencial em modo de protesto.

Desde a falta de química desportiva à falta de liderança, para os lados do ‘Dragão’ há todo um leque de problemas por resolver. Desde a solução para o lugar de treinador (Peseiro revela-se cada vez mais uma aposta falhada), a solução para uma defesa frágil até à resolução dos problemas de indisciplina.

Uma mudança de estratégias é pedida por muitos, e, talvez, será mesmo isso que o Porto precise. Uma mudança de rumo, de ideias e quiçá, de direção.

Os tempos mudam e táticas acabam, muitas vezes, por falhar, mas o Porto parece não acordar de um sono de títulos que já se arrasta há muito e que parece não ter fim à vista.