A notícia avançada pela BBC foi oficializada pelo Chelsea no seu Twitter oficial: José Mourinho acaba de deixar o comando técnico dos blues, numa rescisão por mútuo acordo. Num comunicado oficial, o clube agradeceu, ainda, ao português o seu contributo, garantindo que o seu legado jamais será esquecido e que será sempre bem-vindo a Stamford Bridge. 

Recorde-se que o técnico português teve uma época complicada ao serviço dos blues, sendo que a mais recente derrota diante do Leicester (2-1) colocou o clube inglês apenas a um ponto da zona de despromoção.

A conjuntura actual é, realmente, atípica na carreira de José Mourinho. O Chelsea começou por perder a SupertaçaF.A. Community Shield 2015 -, no ínicio da temporada, por 1-0, diante do Arsenal, tendo depois realizado uma péssima prestação na Premier League, com 9 derrotas, 3 empates e apenas 4 vitórias até ao momento.

Relativamente à Taça da Liga - Capital One Cup 2015 -, a formação londrina também já foi eliminada na quarta ronda, no reduto do Stoke City (após a marcação de grandes penalidades), pelo que, neste momento, a única competição onde o clube inglês ainda deposita algumas esperanças é a Liga dos Campeões, prova onde defrontará o PSG, nos oitavos-de-final.

Mourinho não conseguiu inverter os maus resultados. (Foto: Getty Images)
Mourinho não conseguiu inverter os maus resultados. (Foto: Getty Images)

Um despedimento... milionário.

Esta é a segunda vez que Roman Abramovich - proprietário do Chelsea - rescinde com o Special One, depois de o ter feito em 2007. Desta feita, o Daily Mail adiantava que uma rescisão unilateral implicaria um valor a rondar os 55 milhões de euros, porém, o Chelsea não revelou valores, adiantando apenas que o término do vínculo contratual se efectivou por mútuo acordo, pelo que os valores deverão ser substancialmente inferiores.

Hiddink apontado como sucessor

Pep Guardiola, Guus Hiddink, Brendan Rodgers e Juande Ramos surgem como possíveis sucessores, de acordo com a imprensa inglesa. No entanto, o cenário mais provável passa pela contratação de Hiddink, treinador holandês de 69 anos, actualmente desempregado, que já orientou equipas como o PSV, o Valência, o Real Madrid e até o Chelsea, onde, em 2009, ocupou o lugar deixado por Scolari.