Volta a Liga dos Campeões a Do Dragão num jogo que pode deixar ao homens de Paulo Fonseca na porta da seguinte fase. Partindo da ideia de que o Áustria Viena é o mais débil deste Grupo G e que os russos só somam um ponto, a paisagem que teria ante si o F.C. Porto de obter mais uma vitória é quase idílico pensando no apuramento nesta altura da competição.

Com esse objetivo na mente de todos os portistas, a equipa dos ‘dragões’ poderá contar com seu onze de gala e só o treinador poderá decidir quais são as alterações a fazer para não repetir os erros da segunda jornada ante o Atlético, onde um Varela pouco acertado e a falta de criadores de jogo durante uns poucos minutos supôs uma queda importante na qualidade do bom futebol exibido na primeira metade.

As dúvidas de costume

Desde o início desta época Paulo Fonseca vem usando o mesmo esquema do 4-3-3 com a única alteração do estilo em função dos nomes que ocupam cada linha, pois no meio Defour alterna seu lugar com Quintero e Josué. E é precisamente o jogador português quem disputa com Varela e Licá os dois lugares dos extremos. Para este jogo a situação não tem mudado muito, já que na defensa os quatro nomes parecem claros com Danilo, Mangala, Otamendi e Alex Sandro.

Segundo o visto nos últimos jogos o mais possível Defour volte a ter um lugar como parceiro de Fernando e Lucho, assim Josué encontrará seu lugar na banda esquerda, sendo Quintero e Licá os homens que devam esperar sua oportunidade desde o banco, junto ao Herrera que pouco a pouco vai ganhando presença. Usando esta alternativa, a mesma que contra o Átletico de Madrid, a equipa tem exibido uma boa imagem até o momento que a intensidade baixa.

Essa intensidade que sempre dá o capitão Lucho e que desde a chegado do novo treinador acaba-se sobre o minuto 70 do jogo. Se calhar, um começo do jogo sem o argentino e a entrada do mesmo nos segundos 45 minutos poda contribuir a que o F.C. Porto tenha mais regularidade na intensidade da pressão, facto que não tem acontecido ainda nos jogos portista na atual época.

A ameaça é um velho amigo

No lado contrário o Zenit chega com mais necessidade ainda de obter os três pontos e de não os conseguir as possibilidades de ficar fora aumentariam significativamente. Trás o empate na Rússia contra os austríacos, a equipa do Spalletti perdeu ao Wistel para este terceira jonada. O belga, ex-benfiquista, foi expulso é a única baixa nas filas de São Petersburgo, que já deixaram fora da competição ao Paços Ferreira no play-off prévio.

Dentro da lista dos convocados encontra-se o goleador da equipa, Hulk. O brasileiro volta à que foi sua casa e onde viveu grandes momentos, ganhou vários títulos nacionais e uma Taça da Liga Europa. Embora na época passada não conseguiu ter boas sensações no global do ano, agora o avançado parece ter entrado noutra dinâmica e soma nove golos até o momento com a camisola do Zenit, sem dúvida Paulo Fonseca terá que encontrar um modo de para-lo.

Porém, não é a única referencia ofensiva do rival e outro português como Danny tem-se revelado como um líder dentro do clube russo. Possivelmente o médio esteja no seu melhor momento e a qualidade do grupo que o presidente Dyukov tem armado ao redor dele ajuda a ver as qualidades do jogador luso.

Dentro de esse grupo está todo um símbolo do futebol russo atual como Arshavin, que com certeza estará na outra banda duma equipa que não deveria alterar mais do necessário seu onze. Neste caso a entrada do Fayzulin parece o mais lógico, embora ver ao Danny numa posição mais centrada e a entrada doutro extremo também não pode estranhar a ninguém.

Imagem1: dn.pt

Onzes: footballuser.com