Se no ano passado, com o aparecimento de Renato Sanches, Pizzi foi relegado para as alas, depois do médio rumar ao Bayern o transmontano teve de regressar à posição de 8. Totalista em jogos (33), Pizzi fez de longe a sua época mais produtiva de águia ao peito, com 10 golos marcados e 8 assistências.

Com uma capacidade técnica acima da média, Pizzi foi um líder discreto de campo, e todo o jogo do Benfica passava pelos seus pés. Quer pegando na bastuta a meio-campo, ou caindo para as alas para criar superioridade, foi sempre o médio a marcar o ritmo dos encarnados.

Durante a época, Pizzi foi sem dúvida o jogador com mais influência nas águias: prova disso foi Rui Vitória nunca ter prescindido dele, mesmo quando à 10ª jornada chegou ao quarto amarelo, tendo depois forçado uma expulsão frente ao Rio Ave na 15ª jornada, cumprindo castigo na Taça.

Podemos afirmar, portanto, que Pizzi foi o cérebro por detrás da conquista do tetracampeonato, jogando sempre em prol da equipa, quer fosse na manobra ofensiva ou ajudando a defender nos momentos de mais aperto.

Falta saber agora se Pizzi continua nos encarnados, ou se alguma equipa o leva para campeonatos mais "apetitosos". Para levar o médio transmontano, apenas 45 milhões de euros roubarão Pizzi do Benfica.