Depois do empate a um golo na fase de grupos, Alemanha e Chile voltaram a encontrar-se na Taça das Confederações, agora na final. Para o jogo decisivo, o Chile alinhou com o seu onze inicial, enquanto que Joachim Low, apenas trocou Heinrichs por Mustafi relativamente à última partida.

A partida começou num ritmo muito elevado, com o Chile a procurar desde cedo impor o seu jogo pressionante e de alta rotação. Valeu à Alemanha a boa exibição de Ter Stegen que, no espaço de poucos minutos negou o golo aos chilenos por duas ocasiões.

Um desses mesmos falhanços acabou por originar o golo alemão; à passagem dos 20 minutos, a bola sobrou para o defesa Marcelo Díaz que, pressionado por um adversário, acabou por perder a bola em zona proibida, permitindo assim a Lars Stindl um golo fácil, fruto da pressão alta dos alemães; o Chile provara assim um sabor do seu próprio veneno.

Apesar da desvantagem, La Roja não perdeu o norte e tentou chegar ao empate utilizando ainda e sempre o seu jogo agressivo e de pressão alta habitual, mas agora com um pouco mais de ansiedade.

À passagem da meia-hora o ritmo da partida baixou e a Alemanha conseguiu reequilibrar a partida e controlá-la com mais segurança. Até ao intervalo, os germânicos poderiam mesmo ter aumentando a vantagem mas Goretzka não soube aproveitar.

Na segunda parte a qualidade da partida decresceu de sobremaneira, com o jogo a ganhar contornos mais físicos e, por vezes, muito quezilentos. Assim, os lances de perigo foram escasseando, excepção feita a Draxler que, aos 56 minutos, falhou o golo na cara de Claudio Bravo.

Apenas nos minutos finais o Chile voltou a ameaçar as redes germânicas; primeiro por Sagal, a falhar incrívelmente de baliza à sua mercê, e depois, já nos descontos, um livre directo de Alexis Sanchéz, obrigou Ter Stegen a defesa atenta.

Esta é a primeira Taça das Confederações conquistada pela Alemanha. Com este triunfo, a Mannschaft conquista o troféu que lhe faltava na vitrine.

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