Edvald Boasson Hagen, ciclista da Dimension Data, foi o mais forte nesta etapa que antecede o decisivo contra-relógio de Marselha. Lançou-se para a frente da corrida e bateu Nikias Arndt (Sunweb), que fez segundo, e Keukeleire (Orica-Scott), que fechou o pódio. Na geral, vai chegar tudo igual ao contra-relógio.

A Sky deu logo a entender o que queria fazer nesta etapa quando Nicolas Portal, diretor desportivo da equipa, disse que não queria que houvesse final ao sprint por ser “demasiado perigoso”. E foi isso que aconteceu: 20 ciclistas lançaram-se na fuga, entre eles Arndt, da Sunweb, Boasson Hagen, da Dimension, e Thomas de Gendt, da Lotto Soudal.

Com as principais equipas dos sprinters todas representadas na frente, quem assumiu o controlo da corrida foi a Sky, e fez exatamente o que queria: impor um ritmo tranquilo e deixar a fuga vingar. A fuga ganhou tempo e a etapa não teve muita história devido a isso.

A fuga tinha homens rápidos como Swift, Arndt ou Boasson Hagen, sendo este último o principal favorito à vitória depois de vários pódios neste Tour. Mesmo sendo o homem a bater, o norueguês não quis levar a corrida para o risco e atacou a cerca de 2,5km da meta. Viu-se sozinho e colocou as suas capacidades de contra-relogista a trabalhar e chegou à meta sozinho. O pelotão chegou 12.27’ depois, com toda a equipa Sky na frente.

Depois do abandono devido a queda do companheiro Mark Cavendish, Boasson Hagen prometeu que iria ganhar uma etapa para o colega e conseguiu-o hoje.

Amanhã temos o tão esperado e decisivo contra-relógio. Froome não só é o grande favorito à conquista da Volta a França, como também à vitória amanhã. São os últimos 22.5km onde se poderão fazer diferenças neste Tour.