Dia cinzento para o FC Porto e seus adeptos. Com pouco público nas bancadas e uma pobre exibição, os azuis e brancos saíram derrotados na receção ao Tondela e dizem adeus à luta pelo título, estando neste momento a nove pontos do líder Benfica. Já o Tondela ganha três pontos e algum alento para o que resta da temporada. A equipa de Petit está no último lugar da tabela com 17 pontos, menos oito que o Boavista, atual décimo sexto.

Primeira-parte inconsequente 

José Peseiro não surpreendeu no ‘onze’ apresentado, tendo como dupla de centrais Chidozie e Martins Indi.  Sérgio Oliveira manteve-se na posição «8» e Aboubakar como homem mais avançado. A equipa azul e branca controlou toda a primeira a parte sem conseguir chegar ao golo. Logo nos primeiros minutos, a grande oportunidade do primeiro tempo e para a equipa da casa. Martins Indi ganha nas alturas após canto de Layún mas Cláudio Ramos responde com excelente defesa. O capitão Herrera procurou sempre jogar entre a linha média e defensiva do Tondela, aparecendo com espaço para servir os homens de ataque. À passagem do minuto 20 o mexicano aparece pela esquerda, cruza com perfeição mas o cabeceamento de Aboubakar sai ligeiramente ao lado.                            A defensiva do Tondela manteve-se intransponível no decorrer do primeiro tempo. O controlo da posse de bola e chegadas à área, por parte do FC Porto, foram sempre bem solucionadas pela postura tática da equipa de Petit. O intervalo chega e o nulo mantém-se, assim como alguma impaciência de adeptos portistas.

Segundo-tempo com golaço e pouca reação

O Tondela, por intermédio de Nathan Junior, teve uma bela oportunidade a abrir o segundo tempo. Em excelente posição, o avançado atirou pouco por cima da baliza de Casillas. Minuto 58 igual a minuto mágico no Dragão.  

Extraordinário golo de Luis Alberto, a cerca de trinta metros da baliza de Casillas inaugurando o marcador para a equipa forasteira. A resposta do FC Porto surgiu pelos pés de Jesús Corona, que em posição privilegiada atira para incrível defesa de  Cláudio Ramos. O pouco público  presente no Dragão coroava a exibição da sua equipa com monumental assobiadela. A equipa de Peseiro não conseguia soltar-se no ataque, dominando o jogo sem criar oportunidades de perigo. Excelente postura tática da equipa de Petit, de quando em vez aparecendo no contra-ataque, mas sobretudo na forma estoica como defendeu um resultado que pode vir a ser fulcral na luta pela manutenção. Perto do apito final foi novamente Cláudio Ramos a aparecer em grande destaque negando golo certo de Aboubakar. Final da partida e enorme coro de assobios para José Peseiro e seus jogadores numa, trajetória que continua penosa para os azuis e brancos.